Olhe, desculpe, eu acho que esta coisa da internet não está a funcionar…

28/07/2020

Atento ao passo rápido do mundo em que vivemos, que parece ter acelerado ainda mais nos últimos meses, decide olhar profundamente para a sua empresa e conclui que o seu negócio precisa de trabalhar a sua presença online “na internet”. A abordagem “faça você mesmo”, é uma decisão económica e frugal, ou um caminho para o desastre?

 

Deve pedir à sua família e amigos próximos que o ajudem gratuitamente, ou deve contratar profissionais para o fazer? Como não acabar num pesadelo onde nada funciona e é mais fácil começar do zero do que tentar resolver todos os problemas?

 

A nossa opinião? Se está a começar do zero e não tem “experiência online”, contrate profissionais para lhe configurarem tudo muito bem e depois, se preferir, “faça você mesmo” usando o produto final do seu trabalho. E a melhor ordem para contratar esses tais profissionais é, do nosso ponto de vista: especialista em SEO, seguido de web designer/programador, depois copywriter, a seguir fotógrafo/videógrafo e finalmente um especialista em publicidade online. Porquê? Continue a ler e já vai perceber o motivo exato desta nossa “cadeia de produção”.

 

Os últimos meses deixaram algo muito claro para a maioria dos empresários e proprietários de pequenos negócios: se a sua empresa ainda não está representada online e está a confiar a 100% apenas nas formas tradicionais de vendas e promoção, está na hora de mudar, é preciso fazer algo a este respeito.

 

O momento em que esta perceção surge trás com ele uma onda de absoluto pânico: “agora preciso criar um website, talvez até uma loja online, preciso fazer publicidade digital, construir a minha presença nas redes sociais, garantir que o meu site aparece bem posicionado no Google, organizar uma equipa de atendimento ao cliente online para responder a quaisquer perguntas ou problemas dos utilizadores, etc., etc.” (emoji com saquinho de papel na boca a hiperventilar).

A lista continua e apercebe-se de que tudo isto deve custar uma fortuna e que “não posso pagar tudo, especialmente agora que “levei na boca forte e feito” com esta porcaria da epidemia de COVID”. E continua: “Ok, vou tentar fazer tudo sozinho… Oh, espera! Mas eu tenho um sobrinho que está sempre colado ao portátil e que até acho que trabalha em “alguma área de tecnologia”. É isso mesmo: vou-lhe pedir que me crie um website para a empresa.” (emoji com ar glorioso de vitória). E se bem o pensa, melhor o faz!

 

Em boa verdade, o seu sobrinho tem pouca ou nenhuma experiência em desenvolvimento web, mas isso não é um problema assim tão grande, porque você escolhe o WordPress e ele, sendo um millennial (leia-se, “por defeito naturalmente capacitado para fazer seja o que for relacionado com a internet”), consegue configurar um site que parece bonzinho. Durante o processo, ele pergunta-lhe se quer comprar um tema (template) premium do WordPress, ou se prefere optar por um gratuito.

Você não entende realmente o que ele quer dizer, mas se a escolha é entre pagar por algo ou obtê-lo gratuitamente, a resposta é bastante óbvia. De seguida, preenche o website com algumas fotos que tirou com o seu iPhone (“a câmara é ótima, porquê pagar por fotos?!”), escreve várias frases, tranquilizando os seus clientes com os seus 20 anos no mercado, muita experiência e uma “equipa jovem e dinâmica” (a pior frase ou chavão que qualquer pessoa pode usar online ou offline! Emoji com olhos revirados e ar enjoado), e fica online. Regista-se em todas as redes sociais de que se lembra e talvez até crie a sua primeira campanha publicitária. Bom trabalho! Você conseguiu fazer tudo sozinho, ou “com uma pequena ajuda dos seus amigos e familiares”, e não gastou quase dinheiro nenhum.

 

Mas então o tempo passa e você vê que não há leads a entrar; não há vendas, ninguém contacta ou interage com a sua empresa nas redes sociais e o seu website não se consegue encontrar no Google. Para além disso, as campanhas de anúncios que configurou continuam a bombear dinheiro para fora do seu cartão de crédito todos os meses, sem nenhum resultado. Você decide que “a internet não funciona para a minha empresa e para os meus negócios, ou está estragada” e desiste.

Num cenário menos mau, decide entrar em contacto com os tais profissionais e talvez até solicitar uma auditoria completa ao website para ver qual é “O” problema, “A” questão que lhe passou. Só que os resultados chocam-no: você tem tantos problemas ali que resolvê-los todos custaria mais do que criar um bom site de raiz. Ocorre que, nesse momento, as suas campanhas, não estando bem ou totalmente otimizadas, já secaram o seu orçamento e não há nada que possa fazer nada a esse respeito. É o proverbial pesadelo!

Infelizmente, histórias como esta acontecem com bastante frequência. E às vezes, a empresa decide realmente pagar por um elemento (como a criação do website, por exemplo), mas acaba com problemas semelhantes porque, para que o seu negócio digital funcione corretamente e traga vendas, ele precisa de estar bem preparado e bem pensado em “todas as suas direções e valências”.

 

Deve agora estar a perguntar-se, qual é a alternativa? Votamos no sentido de investir mais no período inicial de “configuração” do seu negócio digital, criando tudo de maneira inteligente e profissional e, só depois disso, arrancar com o “faça você mesmo”, usando como base aquilo que os profissionais construíram para si. A longo prazo, vai economizar centenas, senão milhares de euros.

 

Então, partindo do pressuposto de que, de momento, não tem qualquer presença online, quais os profissionais de que precisa e por que ordem deve contratá-los? Aqui está a nossa opinião:

 

  1. Primeiro, contrate um especialista em SEO. Você pode dizer “mas ainda não tenho um site, o que raio vai ele otimizar?!”. Ainda não ter um website é exatamente o motivo pelo qual vai precisar dele em primeiro lugar, pois tem uma oportunidade de ouro para “acertar” em tudo, à primeira, desde o início. O especialista em SEO vai-se sentar consigo para entender o seu negócio e objetivos, as necessidades dos seus clientes e, com base nisto, preparar um plano para o seu futuro site – a sua estrutura, o tema/tópico de cada página, os requisitos técnicos, etc.. Basicamente, este especialista vai preparar uma descrição do trabalho a levar a cabo, bem fundamentada e assente numa pesquisa adequada e detalhada, para entregar e guiar seja quem for que vai criar o seu website.

 

  1. Neste momento, vai precisar de um web designer/programador, pois chegou a altura de efetivamente criar o seu site. Deixe o especialista em SEO trabalhar diretamente com ele(s) e assim o seu novo website será otimizado desde o primeiro instante.

 

  1. Agora vai precisar de um copywriter. É necessário criar conteúdo para o seu site que seja, não apenas otimizado para os motores de busca (leia-se, Google) mas também realmente útil para os seus clientes. Em muitas situações, o tal especialista em SEO também poderá executar esta função e, se esse for o caso, ele irá seguramente sugeri-lo. Mas lembre-se de que alguns destes especialistas são profissionais muito técnicos e, embora sejam “estrelas de rock” no que a otimização de websites concerne, quando se trata de criar conteúdo, a sua escrita pode ser “um bocadinho fora”. Portanto, não hesite em pedir ao seu especialista em SEO exemplos de conteúdo que ele tenha produzido para outros sites. Se gostar do que ele lhe mostrar, não precisa de ir contratar outra pessoa.

 

  1. Fotógrafo/videógrafo. Os elementos visuais são tudo no marketing digital e, como tal, ao preparar as coisas para o seu website, certifique-se de que tem fotos de alta qualidade. E, se o seu orçamento o permitir, encomende também um pequeno vídeo promocional. Vai agradecer a si próprio no futuro, ao exibi-lo, por exemplo, em anúncios de redes sociais, pois estes terão geralmente custos mais baixos se um vídeo for usado como elemento criativo visual.

 

  1. E, finalmente, quando o seu site estiver “no ar”, contrate um especialista em publicidade digital para criar as suas primeiras campanhas. Desta forma, se decidir que depois quer continuar sozinho, terá um disponível um exemplo de uma campanha com bom desempenho ou seja, algo para usar como orientação no futuro.

 

Claro que, talvez seja uma pessoa cheia de sorte e a sua árvore genealógica tenha realmente um especialista em SEO, um designer/programador web, um profissional de marketing digital e todos os outros profissionais de que precisa para levar a cabo esta tarefa. Se esta for a situação, força! Faça você mesmo, use a família! Mas, se este não for o seu caso, lembre-se de que o “barato muitas vezes sai caro”.

 

Certifique-se de que a sua empresa está bem alicerçada e organizada online uma vez, e não vai precisar de se preocupar ao andar para a frente (economizando recursos e os seus nervos!).

 

Ao investir mais no início, vai economizar muito dinheiro no futuro, pois não vai precisar de consertar o seu website, otimizá-lo para o Google, reescrever todo o seu conteúdo e gastar grandes orçamentos em campanhas ineficientes.

E não se esqueça que, tirando as eventuais falhas de rede ou dos servidores, a internet não se avaria e funciona (quase) sempre!

Três raparigas que adoram trabalhar juntas na área do marketing digital e que também escrevem umas coisas! Se o que leu faz sentido para si, e se a sua empresa precisa de estratégias reais de marketing digital para alcançar e manter uma posição de sucesso online, fale connosco!