A publicidade nas redes sociais é uma oportunidade tentadora para qualquer empresário: as opções avançadas de segmentação e os custos relativamente baixos (quando comparados com os de muitos outros canais) tornam quase impossível resistir à tentação de “testar a coisa”.
E, embora a criação de uma campanha no Facebook, depois de algum tempo, possa parecer uma tarefa fácil, continua a ser importante garantir que os seus anúncios no Facebook estão otimizados para lhe trazer bons resultados e que não está apenas a “desperdiçar dinheiro”.
Especialmente agora que os orçamentos estão um pouco mais limitados do que o que era normal.
Aqui estão pois 5 erros que quer evitar, caso decida começar com publicidade no Facebook por conta própria:
- A abordagem “criar e deixar correr”
Um dos erros mais frequentes que os anunciantes cometem é configurar uma campanha, agendá-la para correr durante um mês e esquecer-se dela até ao mês seguinte. Os anúncios do Facebook são muito visuais. A sua imagem ou vídeo pode ser um fator decisivo no que toca o sucesso ou o fracasso. Mas mesmo com o melhor criativo, se o mostrar às mesmas pessoas (o seu público-alvo) repetidamente, adivinhe o que vai acontecer? Nem mais, o público vai-se cansar do seu anúncio e desenvolver uma espécie de “cegueira” em relação à sua publicidade, ou marca como um todo. O Facebook não vai parar de mostrar os seus anúncios nesta altura, nem vai receber qualquer tipo de notificação. Pelo contrário, o Facebook continuará a apresentar o seu anúncio e a gastar o seu orçamento, o que fará com que o custo por resultado (CPR) cresça significativamente na segunda metade do mês. Isto é causado pelo que se chama de cansaço do público. E é por isso que é preciso que verifique regularmente o desempenho da sua campanha. Se notar que o CPR começa a aumentar, verifique a métrica frequência do anúncio (quantas vezes, em média, cada pessoa viu o seu anúncio) no gestor de anúncios do Facebook. Se a frequência do anúncio for muito alta, é altura de atualizar os seus textos e alterar os seus criativos (imagens ou vídeos).
- Não usar o Pixel do Facebook
No final de contas, e ao fazer qualquer tipo de publicidade, o que qualquer empresário quer saber é “quanto lucro me trouxe a campanha”. No geral, a verdade é que qualquer compra real (ou geração de leads) está provavelmente a acontecer fora do Facebook, no seu website. Se não tiver o Pixel do Facebook configurado no seu site, nunca saberá exatamente qual a campanha ou anúncio que resultou numa venda e qual não funcionou. Às vezes, um orçamento pequeno numa campanha eficaz pode trazer mais resultados do que uma campanha com um grande orçamento, e esta seria uma boa razão para repensar a alocação do mesmo. Mas não vai conseguir tomar uma decisão informada sem dados estatísticos para a sustentarem. O Pixel do Facebook vai fornecer-lhe esses dados, pois acompanhará o comportamento dos utilizadores depois deles saírem do Facebook e “aterrarem” no seu site.
- Não ter uma estratégia de visão global
Criar uma campanha, com uma só mensagem de anúncio para todos os utilizadores, e deixá-la correr, pode não lhe trazer os resultados de que está à espera. Deve criar campanhas diferentes para utilizadores que estão em diferentes estágios do seu funil de vendas (graças às opções de segmentação avançada do Facebook, pode criar diferentes públicos para utilizadores em etapas diferentes do processo de venda). Por exemplo, pode criar uma campanha de reconhecimento de marca (brand awareness) para um público maior que ainda não conhece o seu negócio, trazê-lo para a sua página de Facebook e mostrar-lhes como os pode ajudar. Em seguida, pode criar uma campanha de tráfego para levar essas pessoas para o seu website e ajustar a sua mensagem, sabendo que este público já conhece a sua empresa. Mais tarde, pode “voltar a atacar” (retargeting) aqueles que não converteram na primeira tentativa, com descontos exclusivos, disponíveis apenas para eles. Pode usar este processo como base ou criar a sua própria estratégia, mas tente adaptar a sua mensagem a cada grupo de utilizadores, de acordo com o seu lugar no seu funil de vendas. No que toca a publicidade digital não existe um “tamanho único” ou “chapa cinco”.
- Usar recursos visuais aleatórios de fornecedores de fotos de stock gratuitas
Usar imagens de stock gratuitas não é uma má opção para uma pequena empresa. O problema é que precisa encontrar uma imagem que ilustre o seu produto/serviço ou que transmita a sua mensagem com muita precisão ao utilizador. Deve-se lembrar sempre de que os utilizadores das redes sociais não estão à procura de nenhum tipo de produto, estão apenas navegar no seu feed de notícias. Portanto, se não agarrar a sua atenção com o seu criativo, ou se o seu visual for confuso, poderá nunca conseguir que eles parem e cliquem no seu anúncio.
- Não fazer Testes A/B
O marketing digital tem tudo a ver com dados e estatística. Você até pode achar que as coisas são assim ou assado, mas quando o seu anúncio é visto por grandes quantidades de pessoas, elas podem não reagir da maneira que estava à espera. Nunca sabe ao certo o que vai e o que não vai funcionar. É por isso que o Facebook tem uma funcionalidade de teste A/B que pode usar para testar duas ou mais variantes entre si e receber, no final, uma resposta baseada em dados concretos, que responderá claramente à questão de o que é que realmente funciona melhor para si. O Facebook permite testar os seus criativos, as opções de entrega de anúncios, públicos-alvo e canais de anúncio, portanto, não tente adivinhar: teste tudo e aplique as variantes vencedoras às suas campanhas futuras.
Se ainda não se sente confiante o suficiente relativamente aos anúncios no Facebook, esteja à vontade para entrar em contacto connosco e conseguir ajuda profissional para a sua publicidade nas redes sociais.
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