Três práticas de SEO desatualizadas que precisa de deixar de usar agora

02/09/2020

Você tem uma empresa com alguns bons anos no mercado, está feliz com o seu website, ele está online há algum tempo, mas ainda é relevante para o seu negócio. Alguém lhe pergunta sobre a otimização em termos de SEO e você responde: “Não precisamos de nos preocupar com isso porque, quando lançamos o site há [inserir o número de anos aqui] anos atrás, pagamos bom dinheiro à agência, que o otimizou para o Google. Está tudo certo e tratado.”.

 

Bem, isso pode até ser verdade. No entanto, há um pequeno “mas” que é preciso considerar: não há como otimizar uma vez e esquecer. A concorrência muda, novos termos de pesquisa aparecem, mas o mais importante é que o Google está constantemente a mudar as regras dos seus algoritmos. Portanto, é inteiramente possível que tenha alguma configuração implementada que foi muito útil e eficaz, digamos há 5 anos, mas que agora é inútil ou mesmo uma prática duvidosa e arriscada.

 

Fomos à procura de três práticas de SEO desatualizadas agora ou porque o Google as descontinuou, ou porque as pessoas abusavam delas (tornando-se, portanto más práticas em termos de utilização) mas que que eram populares há algum tempo.

 

  1. Páginas dedicadas a apenas uma palavra-chave.
    Esta era uma estratégia popular há apenas alguns anos atrás. Após uma pesquisa de palavras-chave aprofundada, os proprietários de sites escolhiam diferentes variações de um e o mesmo termo com o melhor potencial e criavam uma página para cada um desses termos. Era, portanto, bastante normal encontrar num website que oferece entrega de flores, por exemplo, uma página dedicada a “entrega de flores”, outra a “entrega de bouquets” e outra a “entrega de flores em casa ou no escritório”. Isto funcionou durante um certo período mas, com o tempo, o algoritmo do Google tornou-se melhor e agora compreende a pesquisa não apenas por combiná-la com o conteúdo da página palavra por palavra, mas aprendeu a perceber a real intenção dos utilizadores por trás da dita pesquisa. Assim, ao criar várias páginas com pouco conteúdo e fraseado semelhante, você terá as páginas do seu website a competir entre si, pois todas representam a mesma intenção do utilizador.

 

O que fazer em vez disto? A melhor prática agora é dividir as palavras-chave por tópicos e intenção do utilizador e usá-las numa página, criando conteúdo, mas realmente bom, que satisfaça ao máximo a intenção do utilizador.

 

  1. Âncoras ricas em palavras-chave.
    Os links foram, e continuam a ser, muito importantes para o SEO do seu website. Não surpreende pois que muitos proprietários de sites ainda tentem usar alguns “truques” em torno dos links para “amplificar” o efeito de link building. Um texto âncora é o texto da página que contém um link para o seu website. Houve uma altura em que o site de entrega de flores do nosso exemplo anterior teria mais “efeito” se outro website linkasse (direcionasse) para ele com o texto “entregas urgentes de flores para residências e escritórios”, do que apenas com o texto que contém o nome da marca. Obviamente, esta prática foi usada e abusada pelos proprietários de websites, o que nos levou até aos dias de hoje em que o Google pode até penalizar um site que possui um grande número de textos âncora otimizados demais, a parecer “spammy“.

 

O que fazer em vez disto? É preciso que entenda que o algoritmo do Google se tornou “mais inteligente”. O Google já não olha apenas para o texto âncora para determinar o valor do link. Vê o texto antes e depois, avalia, no geral, o conteúdo da página do link e qual a relevância para o seu website. Ou seja, aqui não existe uma regra estrita: se for no melhor interesse do utilizador, poderá usar palavras-chave nas âncoras. Mas é importante procurar um equilíbrio: não tenha apenas âncoras ricas em palavras-chave; se optar por otimizar as suas âncoras aqui e ali, não as otimize demais. Voltando ao nosso exemplo, se um serviço de entrega de flores tiver a maioria das suas âncoras com o nome da marca ou “website” e depois algumas com “flores” ou “entrega de flores”, ou seja, se houver um equilíbrio nesse “portfólio de âncoras”, então esta é uma boa prática.

 

  1. Etiqueta de meta palavra-chave (meta keyword tag).
    Alguns de vocês podem nem sequer saber o que é isto. Sabem que, em termos de SEO, o título da página e a meta descrição são importantes. E estão certos. Mas há mais uma meta tag – a meta etiqueta palavra-chave – que costumava ser amplamente utilizada. Era uma tag para informar o Google sobre quais as palavras-chave alvo que a página tem e para as quais quer aparecer nos rankings. Oh, sim, aqueles tempos descomplicados em que podíamos dizer ao Google como classificar as nossas páginas! Mas é claro que o algoritmo do Google agora é inteligente o suficiente para descobrir as palavras-chave da página por si só. E o Google até fez um anúncio oficial em 2009, afirmando que não usa a meta tag de palavra-chave para avaliar as páginas dos websites. No entanto, ainda hoje, alguns proprietários de sites, em 2020, continuam a preencher cuidadosamente esta etiqueta em cada página, o que é apenas um perfeito desperdício de tempo.

 

O que fazer em vez disto? Concentre-se nas tags de título e descrição de página. Estas ainda são muito importantes em 2020. Preencha-as e otimize-as corretamente e verá os resultados. Deixe a meta tag de palavra-chave em branco; não perca o seu tempo.

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