Vale a pena fazer e-mail marketing?

27/01/2022

O e-mail é visto diariamente por grande parte da população. Assim sendo, a resposta à pergunta “justifica-se fazer e-mail marketing” parece simples, certo? Mas se calhar precisa considerar não só quantas vezes verifica o seu e-mail diariamente, mas também o que é realmente relevante para si na sua caixa de correio eletrónico.

 

Então, será que fazer e-mail marketing é mesmo uma opção “saudável” e digna de investimento por parte de uma empresa?

 

Um pouco de história
O e-mail marketing foi criado em 1978 por Gary Thuerk e, curiosamente, este também foi considerado o primeiro SPAM de sempre. Ele enviou uma promoção de computadores a 400 pessoas (sem a sua permissão) e obteve um aumento inesperado da receita. Mas de lá para cá, há realmente algumas práticas que já não se deveriam usar.

 

Análise como utilizador
Vamos pensar juntos: quantas vezes já se inscreveu para receber uma newsletter?
Uma ou duas vezes? Várias até? Ou, se é um extremista com a (já não tão) nova (mas ainda assim “desafiante”) lei de proteção de dados, cancelou tudo e agora o seu e-mail é um deserto em que de vez em quando entra um “ratinho” de publicidade perdido? Metáforas à parte, a lei de proteção de dados veio filtrar as bases de dados de envio, deixando os subscritores que estão interessados em receber a sua informação. Repare que, enquanto utilizador, só subscreve porque gosta do tema e gostaria de estar a par do dito.

Acontece que, às vezes, a informação que enviam está mesmo de acordo connosco; outras vezes, estava quase; e outras (mais do que a lei assegurava) não é de todo para si.

 

Do ponto de vista do utilizador, nós vemos a configuração das escolhas em termos de subscrições de newsletters com base nos quatro critérios seguintes:
– Temas que gostamos mesmo;
– Procura de informação temporária, para saber mais sobre um assunto específico, como a procura de casa, por exemplo;
– Para ter acesso às promoções, nomeadamente as do supermercado, em que preferimos dar o endereço de e-mail como contacto principal;
– E as outras, os “infiltras”, em que, de forma geral, imediatamente anulamos a subscrição.

 

Considerando esta perspetiva (e digam-nos, por favor, se tiverem mais alguma categoria na vossa caixa de correio) só nos ocorre uma saída para fazer e-mail marketing enquanto empresa: fazê-lo bem feito e esquecer algumas das práticas que, claramente, já passaram à história!

 

Pensamento e execução do e-mail marketing
Para o ajudar a fazer e-mail marketing e tornar este processo mais rápido e intuitivo, vamos desmontar rapidamente os seus três pilares e as suas tentações: o objetivo, os destinatários e o conteúdo.

Vejamos então cada um deles:

O objetivo desta ferramenta é chegar a novos clientes, e assim, aumentar os leads recebidos (onde se incluem também potenciais contactos de clientes), e influenciar o processo de decisão de compra – está claro.

Os destinatários serão aqueles a quem vamos enviar as newsletters e que teremos que definir. Idealmente, seriam uma extensão do seu grupo de clientes fidelizados que ainda não o descobriram – neste ponto, elimine as aspirações de conquista do mundo que possa ter pois, por experiência lhe dizemos que, quando não puxadas à realidade atempadamente, convertem-se em compras de bases de dados com promessas (falsas) de segmentação e endereços de e-mail dubiamente adquiridos.

O conteúdo a colocar é o que vai “tocar” os seus potenciais clientes. Escreva textos e títulos personalizados. Crie o seu design cuidadosamente ou planeie-o com ajuda profissional, como se fosse para o seu cliente mais querido (entenda-se “querido” como um cliente fidelizado, que retorna e que fica feliz cada vez que compra). Se sentir a tentação de tornar a informação mais genérica, assim do tipo “dá para todos”, volte ao lugar do utilizador e reviva a frustração que sente quando recebe algo que tem pouco sumo daquele que gosta e que o desilude, ou quando recebe algo que não é de todo para si.

 

Regras básicas para o e-mail marketing
– Respeite a lei de proteção de dados, assegure-se de que o subscritor lhe deu permissão para receber os seus e-mails e garanta que ele tem sempre forma de cancelar esta subscrição;
– Use templates mobile-friendly;
– Antes de enviar a newsletter aos utilizadores, teste e partilhe-a com os seus colegas ou amigos, para garantir que tudo está a funcionar corretamente (não se esqueça de clicar em todos os links);
– Crie um espaço na sua consciência em que percebe (e se lembra) que quer as newsletters quer todo o processo de e-mail marketing é um trabalho contínuo. É necessário analisar as métricas de interação dos subscritores com os e-mails enviados para uma melhoria permanente e para aumentar a sua eficiência.

 

Para concluir, deixe-nos dizer-lhe que, contrariamente àquilo que parece ser a ideia generalizada, as pessoas não desenvolveram aversão ao e-mail-marketing, criaram foi aversão a algumas das suas práticas. Evite-as e não tem com que se preocupar!

 

E voltando à questão inicial, valerá então a pena fazer e-mail marketing? Vale sim, mas bem feito! E já sabe, se precisar de ajuda nesta ou noutra qualquer parte da sua estratégia de marketing digital, conte connosco.

Três raparigas que adoram trabalhar juntas na área do marketing digital e que também escrevem umas coisas! Se o que leu faz sentido para si, e se a sua empresa precisa de estratégias reais de marketing digital para alcançar e manter uma posição de sucesso online, fale connosco!