Quer saber como (realmente) ganhar seguidores no Instagram?

02/12/2021

Olá! Que bom vê-lo(a) por aqui! Deixe-nos fazer-lhe uma pergunta: clicou neste artigo por causa do título, certo? Porque quer saber como ganhar seguidores no Instagram, claro! Pois, isto é o que se chama um verdadeiro clickbait. Um título, claim, frase, tema, imagem, vídeo, etc., tão apetecível que é impossível não clicar.

 

E sim, nós sabemos, que o tal clickbait não lhe interessa e que o que quer mesmo saber é como consegue ganhar seguidores no Instagram (de preferência rapidamente!). Pois bem, curiosamente é assim!

 

Quer dizer, é mais ou menos isto: a verdade é que só o vai conseguir com conteúdo. Bom conteúdo. Não há fórmulas mágicas – e esta é a dura realidade. Mas espere, não se vá embora já que esta questão tem mais que se lhe diga.

 

Para começar, vamos a uma pergunta “difícil”: sim, atualmente, e na maior parte dos casos, as empresas precisam de ter uma presença nas redes sociais; mas, será que precisam de estar em TODAS? E se a sua resposta foi sim, então cá vai outra: e consegue gerar conteúdo suficiente e adequado a cada uma delas? Dá que pensar, não é?

 

Hoje estamos a olhar para o Instagram e, portanto, vamos debruçar-nos exclusivamente sobre ela. Se calhar, importa relembrar que esta rede social nasceu em 2010 como uma aplicação de partilha de fotos, e apenas isso. Só com o tempo e para acompanhar as tendências do mercado e a concorrência (como, por exemplo o Snapchat) é que foi evoluindo para aquilo que conhecemos presentemente. Mas continua a ser uma rede social profundamente assente em conteúdo visual. Se a sua empresa, por força daquilo que faz, não consegue gerar este tal conteúdo visual (imagens, vídeos, etc.), será que devia ter um perfil de Instagram, só porque sim?

 

Mas ok, dissemos que íamos explicar como ganhar seguidores no Instagram e, por isso, vamos assumir que o seu negócio “tem o que é preciso” para lá ter um perfil.

 

Com certeza já leu numa série de sítios que tem que fazer X posts por dia ou por semana para ser notado. Mas será que se fizer o tal “sem-número de publicações” vai dar em cada uma delas algo de valor, algo útil aos seus seguidores, ao seu público-alvo? Algo que os ajude, que os informe, que os faça mais felizes, que lhes resolva um problema, que lhes ensine alguma coisa?

E falando em público-alvo, já lhe “fez o cerco”? Ou anda a “chutar para todos os lados” e “o que vier à rede é peixe”? Aposto que até já ouviu dizer que “há para aí umas aplicações, ou uns rapazes na Índia, ou lá o que é, que fazem crescer o n.º de seguidores de um perfil por tuta e meia”. E há sempre a publicidade na própria aplicação: quanto mais dinheiro ali meter, mais seguidores vai ganhar, certo?

Pois… não. Na verdade, está completamente errado.

 

Há que perceber que no coração de tudo o que são redes sociais (para os negócios) há duas coisas essenciais: os visuais e (até mais importante ainda) o conteúdo (entenda-se texto).

 

É com conteúdo que vai conseguir realmente ganhar seguidores no Instagram.

“Ah, mas isso é capaz de levar um bocado de tempo, não?”. Sim, leva, não acontece de um dia para o outro. Mas se usar um dos tais “atalhos” de que lhe falámos anteriormente, o mais certo é ficar com um perfil carregadinho de seguidores, mas “morto”, sem likes, comentários, interação e, sobretudo, sem gerar quaisquer leads ou negócio para a sua empresa. Relembre-nos, por favor: não foi por isto que criou o seu perfil comercial no Instagram?! (emoji a levantar as sobrancelhas, qual Mr. Bean, com a mania que é esperto!)

 

Olhemos então para o tal conteúdo. Também, com certeza, já ouviu dizer que no Instagram quer-se é imagens “catitas” e que uma ou duas frases curtas chegam, certo? Pois, mais uma vez, errado. Publicar “uma grande imagem” (e não, não estamos a falar de tamanho!) é o que toda a gente já faz (e fez desde o início) no Instagram. O problema é que nós humanos nos aborrecemos facilmente e “mais do mesmo” não nos vai agarrar. Esta rede social dá-lhe 2200 caracteres para utilizar em cada publicação. “Eh pá! Isso é muito…”, já o ouvimos dizer. Então se a ideia é só colocar ali uma “grande imagem”, para quê estes caracteres todos disponíveis? Será que se enganaram? Não (mais uma vez!). De há uns tempos (valentes) para cá, o que se nota é que os perfis que “mais mexem” e que mais seguidores conseguem nesta rede são aqueles que têm as legendas das fotos (o texto que acompanha a imagem da publicação) mais longas. Há mesmo quem esgote os tais 2200 caracteres de texto e use os comentários para continuar o dito texto. Não estamos a dizer que tem que fazer o mesmo, mas não se limite porque “aquilo tem que ter uma ou duas linhas apenas”.

 

Mas (e há sempre um mas!) não esconda aquilo de que quer falar no meio dos 2200 caracteres. De facto, antes de um utilizador clicar na sua publicação para a ler até ao fim, o que ele vai ver são apenas uma ou duas linhas de conteúdo, por isso dê-lhe logo “uma pista” (a ideia) da temática do post no início do seu texto. Termine sempre com um call-to-action (apelo à ação) – diga a quem lê a publicação o que quer que ele (ou ela) faça a seguir: peça para gostar e/ou partilhar, faça uma pergunta, convide-o(a) para fazer uma “qualquer coisa”, enfim, estimule a continuidade da interação! E seja “apetecível” desde o início (o tal clickbait com que começámos este artigo, lembra-se?!) para que ele ou ela queiram clicar no tal “ver mais” para começar.

 

“Então e os hashtags, não tenho que pôr disso também em cada publicação?”. Tem. Mas, por favor, não use o quilograma como unidade de medida. Escolha os hashtags certos para o seu negócio e para o produto, serviço, etc. de que está a falar naquele post específico, e esqueça todos os outros. É que, para além de ficar feio quatro ou cinco linhas de hashtags em cada publicação, não são os tais 30 hashtags que vão fazer uma diferença gigantesca na exposição que ela vai ter. Seja picuinhas e estratégico, e isso sim vai ser determinante.

 

Voltemos agora às imagens. Como vimos antes, o conteúdo (texto) é muito importante, no entanto, esta é uma rede muito visual e não pode descurar as imagens (e não, não nos estamos a contradizer, acredite!). As imagens que publica têm que ser chamativas, têm que “agarrar imediatamente” o utilizador. Mas, é absolutamente essencial que o seu perfil “faça sentido”; que tenha uma espécie de linha editorial gráfica. Lembre-se de que quem lá vai começa por ver apenas uma série de quadradinhos. Se tiver uma miscelânea de fotos que nada têm a ver umas com as outras (e não, não têm que ser todas iguais, ou todas sobre a mesma coisa) não é (mais uma vez!) apetecível: é só confuso e nós, utilizadores não nos vamos sentir tentados a segui-lo.

 

Crie uma identidade visual coerente. E se não acredita em nós, faça um exercício simples: vá espreitar o perfil das grandes marcas deste mundo. Sim, as gigantes mesmo, que, a bem dizer, quase nem precisam dos Instagrams e Facebooks desta vida, dada a sua dimensão e a forma como já estão estabelecidas no mercado, mas que ainda assim investem bateladas de dinheiro em designers gráficos (e copywriters e gestores de redes sociais e técnicos de marketing digital, etc., etc., etc.) para manterem e dinamizarem os seus perfis nas redes sociais. Já viu? Percebe agora o que queremos dizer com coerência visual? Com uma identidade?

 

“Desenhe” o seu perfil para gerar o máximo de interação possível. Interaja em nome dele com outros utilizadores. Crie parcerias e desenvolva-as no Instagram com identificações mútuas, partilhas, etc.. Siga outros perfis, comerciais e privados, faça parte da “comunidade”. Aposte em boas imagens e utilize-as, não numa perspetiva de “árvore individual”, mas de “floresta”. Publique só quando tiver mesmo alguma coisa relevante ou interessante a dizer (“poucos, mas bons”, também é válido aqui, e não se esqueça das stories!). Não deve ter uma qualquer “quota europeia de posts“ a cumprir, mas deve criar um plano de publicações bem estruturado (vai poupar-lhe tempo e garantir que o seu perfil “faz sentido”). Uma sondagem, um passatempo ou um giveaway aqui e ali, são sempre bem-vindos! E faça publicidade, claro – ela não lhe vai comprar seguidores, mas vai ajudá-lo a chegar àqueles que ainda não o conhecem (para que o seu perfil depois faça o resto!).

 

Quando começámos este artigo prometemos que lhe íamos dizer como (realmente) ganhar seguidores no Instagram e foi o que fizemos (quer goste ou não goste…!).

 

Mas antes de começar a pôr em prática tudo o que lhe dissemos antes, por obséquio, faça um favor a si próprio e à sua empresa: determine/defina claramente o objetivo geral da sua conta comercial de Instagram. O que é que quer conseguir com ela para o seu negócio e a quem é que se destina. Sem isto, não há estratégia de conteúdo para as redes sociais que lhe valha, e vai continuar a ver os tão desejados seguidores “por um canudo”.

Três raparigas que adoram trabalhar juntas na área do marketing digital e que também escrevem umas coisas! Se o que leu faz sentido para si, e se a sua empresa precisa de estratégias reais de marketing digital para alcançar e manter uma posição de sucesso online, fale connosco!