Storytelling – uma brincadeira de crianças?!

21/10/2024

Ainda se lembra de como se sentia quando era apenas uma criança e alguém lhe contava uma história? Isso é storytelling em toda a sua essência: era um momento mágico e na maioria das vezes transportava-nos para um lugar novo, excitante e fantástico, ensinava-nos algo e permitia-nos dar largas à imaginação.
Pois bem, vamos contar-lhe um segredo: os adultos também se sentem assim quando lhes contam uma boa história!

 

E, acredite ou não, no que promover virtualmente qualquer coisa concerne, storytelling é uma das maneiras mais eficientes (e simples) de conseguir que a maioria de nós se envolva com uma marca, um produto ou um serviço, fazendo com que o queiramos comprar ou usar.

 

Em termos de marketing, storytelling (que traduzido quer dizer literalmente “contar histórias”) pode ser definido como a “arte” de pegar numa boa história, com conteúdo relevante, e transformá-la numa narrativa envolvente que fala ao coração do nosso público (leia-se, dos nossos clientes – existentes e potenciais!). É considerado um dos principais componentes do marketing de conteúdo, se não o mais importante.

 

A questão é, enquanto empresa, precisa disto? Sim, claro que sim! Todos os negócios precisam.

Porquê? Porque, no fim de contas, uma marca vive da perceção: como os outros (lembre-se, os seus clientes existentes e potenciais) a veem, o que pensam dela, é o seu oxigénio. Quando conta uma história, dando uma “identidade” à sua marca, aos seus produtos e/ou serviços, e a partilha, humaniza-a e faz com que o seu público-alvo embarque consigo numa viagem, criando experiências que ressoam neles, com as quais se identificam. O resultado: fidelização de clientes e mais vendas!

 

Simples, certo? Bem, sim… e não…! Embora o princípio em si seja bastante simples, storytelling requer visão, criatividade, habilidade e prática. Muita, muita prática, já que a maior parte das vezes é um processo de tentativa e erro, até que o consiga dominar. É preciso perceber o que apela verdadeiramente ao seu público-alvo, o que mexe com ele e como lá “encaixar” a sua marca, os seus produtos e/ou serviços.

 

E não desanime se não obtiver os resultados desejados à primeira tentativa. Muitos daqueles que têm hoje sucesso (e que são até famosos por isso) também não o conseguiram, mas continuaram a fazê-lo até encontrarem a sua “voz própria”.

 

Vamos lá ver se lhe conseguimos dar algumas dicas que o ajudem a encontrar a direção a seguir:

 

Leve o seu público numa viagem – não dê uma de Wikipédia, pois ele não precisa apenas de factos e dados. Mesmo que o seu conteúdo não seja narrativo per se, você pode fazê-lo na mesma usando tópicos bem estruturados, juntando ideias e deixando-as fluir naturalmente de uma para a outra, como um rio. Não se esqueça que, se o conteúdo é rei, a estrutura é a sua Rainha!

 

Crie maneiras das pessoas se identificarem com a sua marca – é essencial que elas se revejam no que lhes está a contar. Uma boa história, como uma boa música, no momento certo, ficará connosco para sempre, mesmo que, por exemplo, não nos lembremos exatamente de quem a escreveu ou compôs. Todos nós queremos ser o herói, a princesa, o agente secreto, o vencedor, etc., então faça o seu utilizador sentir tudo o que lhe está a dizer: todo o amor, todo o medo, todos os obstáculos, toda a esperança, todas as conquistas, todas as emoções e, claro, o final feliz! Por isso, não se esqueça daquele CTA (call-to-action ou apelo à ação) persuasivo mesmo no final.

 

Faça despertar emoções e as histórias seduzirem-nos – a comunicação ao longo da história da humanidade foi feita através de histórias: pintadas nas cavernas dos Neandertais, passadas de avós para pais e para filhos à mesa do jantar, impressas por Guttenberg, filmadas por Hollywood, disponíveis à distância de um clique na World Wide Web. Se você transformar o seu utilizador na “personagem principal” da sua história, será mais fácil transmitir a sua mensagem, pois ela está ancorada à história que ele está agora “a viver e a sentir”.

 

Lembre-se de que o storytelling pode ser feito através de conteúdo escrito ou verbal, imagens ou vídeos. E não se esqueça da regra de ouro: para que os utilizadores criem uma conexão pessoal com a sua marca, as suas histórias devem ser autênticas, criativas e, se possível, inspiradoras.

 

Existem muito bons exemplos de storytelling disponíveis online para o inspirar, mas, sendo todas nós mulheres na Clarity, este (embora tendo já uns aninhos valentes) é ainda um dos nossos favoritos (e curiosamente é hoje tão atual e importante – ou mais – do que quando foi criado):

 

 

Então, storytelling… vamos experimentar?!

Três raparigas que adoram trabalhar juntas na área do marketing digital e que também escrevem umas coisas! Se o que leu faz sentido para si, e se a sua empresa precisa de estratégias reais de marketing digital para alcançar e manter uma posição de sucesso online, fale connosco!