Storytelling – uma brincadeira de crianças?!

08/04/2021

Ainda se lembra de como se sentia quando era apenas uma criança e alguém lhe contava uma história? Isso é storytelling em toda a sua essência: era um momento mágico e na maioria das vezes transportava-nos para um lugar novo, excitante e fantástico, ensinava-nos algo e permitia-nos dar largas à nossa imaginação.
Pois bem, vamos contar-lhe um pequeno segredo: os adultos também se sentem assim quando lhes contam uma boa história!

 

E, acredite ou não, no que promover qualquer coisa concerne, storytelling é uma das maneiras mais eficientes (e simples) de fazer com que a maioria de nós se envolva com uma marca, um produto ou um serviço, fazendo-nos querer comprá-lo ou usá-lo.

 

Em termos de marketing, storytelling (que traduzido quer dizer exatamente “contar histórias”) pode ser definido como a “arte” de pegar numa boa história, com conteúdo relevante, e transformá-la numa narrativa envolvente que fala ao coração do nosso público, ou seja, dos nossos clientes – existentes e potenciais. É considerado um dos principais componentes do marketing de conteúdo, se não o mais importante.

 

A questão é: enquanto empresa, precisa disto? Sim. Todos os negócios precisam! Porquê? Porque, no fim de contas, uma marca é apenas uma questão de perceção.

 

Quando conta uma história, dando uma identidade à sua marca, aos seus produtos ou serviços, e a partilha, consegue levar o seu público-alvo (lembre-se clientes existentes e potenciais) numa viagem e criar uma experiência que ressoa neles. O resultado: fidelização de clientes e mais vendas!

 

Simples, certo? Bem, sim… e não…! Embora o princípio em si seja bastante simples, storytelling requer visão, criatividade, habilidade e prática, muita e muita prática, já que muitas vezes é um processo de tentativa e erro, até que o consiga dominar. É preciso perceber o que apela ao seu público, o que mexe com ele e como lá ‘encaixar’ a sua marca, os seus produtos ou serviços.

 

Não desanime se não obtiver os resultados desejados à primeira tentativa. Muitos daqueles que têm hoje sucesso (e são até famosos), também não o conseguiram. Mas eles continuaram a fazê-lo até encontrarem a sua “própria voz”.

 

Então, vamos lá ver se lhe conseguimos dar algumas dicas que o ajudem a encontrar a direção a seguir:

 

Leve o seu público numa viagem – não dê uma de Wikipédia, pois eles não precisam apenas de factos e dados. Mesmo que o seu conteúdo não seja narrativo per se, você pode fazê-lo na mesma usando tópicos bem estruturados e juntando ideias, deixando-as fluir naturalmente de uma para a outra, como um rio. Não se esqueça de que se o conteúdo é rei, a estrutura é a sua Rainha!

 

Crie maneiras das pessoas se identificarem com a sua marca – é essencial que elas se revejam no que lhes está a contar. Uma boa história, como uma boa música, no momento certo, ficará connosco para sempre, mesmo que não nos lembremos exatamente, por exemplo, de quem a escreveu ou compôs. Todos nós queremos ser o herói, a princesa, o agente secreto, o vencedor, etc., então faça o seu utilizador sentir tudo o que lhe está a dizer: todo o amor, todo o medo, todos os obstáculos, toda a esperança, todas as conquistas, todas as emoções e, claro, o final feliz! Por isso, não se esqueça daquele CTA (call-to-action ou apelo à ação) persuasivo mesmo no final.

 

Faça despertar emoções e as histórias seduzirem-nos – a comunicação ao longo da história da humanidade foi feita através de histórias: pintadas nas cavernas dos Neandertais, passadas de avós para pais e para filhos à mesa do jantar, impressas por Guttenberg, filmadas por Hollywood, disponíveis à distância de um clique na World Wide Web. Se você transformar o seu utilizador na “personagem principal” da sua história, será mais fácil transmitir a sua mensagem, pois ela está ancorada na história que ele está agora “a viver e a sentir”.

 

Lembre-se de que o storytelling pode ser feito através de conteúdo escrito ou verbal, imagens, sons ou vídeos. E não se esqueça da regra de ouro: para que os utilizadores criem uma conexão pessoal com a sua marca, as suas histórias devem ser autênticas, criativas e, se possível, inspiradoras.

 

Existem muitos bons exemplos de storytelling corporativo disponíveis online para o inspirar, mas sendo todas nós mulheres na Clarity, este, embora tendo já (mais ou menos) uns dez aninhos, é ainda um dos nossos favoritos:

 

 

Então, storytelling… vamos experimentar?!

Três raparigas que adoram trabalhar juntas na área do marketing digital e que também escrevem umas coisas! Se o que leu faz sentido para si, e se a sua empresa precisa de estratégias reais de marketing digital para alcançar e manter uma posição de sucesso online, fale connosco!